Record (Portugal)

“É trágico para quem está no limite”

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Questionad­o sobre o impacto financeiro que o ‘corte’ da formação pode ter, Germano Pinho garante saúde do Padroense, mas admite que para outras equipas o cenário é complicado. “Tivemos quebras de 80 ou 90 por cento nas receitas e na despesa só foi de 40 ou 50. Para quem tem uma almofada de conforto, como nós, vamos reequilibr­ar. É trágico para quem está no fio da navalha. Será o fim da linha para 30 ou 40 por cento dos clubes mais pequenos”, explica, antes de deixar um apelo: “Como é que mantemos os atletas se dissermos que este ano não há competição? Não é possível. Calma, caramba! Se desligarem a máquina dos cuidados intensivos, o doente morre logo. Tem de se levar para os cuidados intermédio­s. É preciso bom senso.”

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