FAMA DOS MILHÕES
SAD potenciou vários jogadores e tornou-os estrelas do mercado. Pote é o maior exemplo
ç Há pouco mais de um ano, quando o Famalicão se apresentou à 1ª Liga com um plantel com vários nomes que pouco ou nada diziam ao comum adepto do futebol português, muitas dúvidas começaram a emergir em relação à capacidade da equipa comandada por João Pedro Sousa de sobreviver com facilidade à zona perigosa da tabela.
No entanto, o tempo veio dar razão à SAD liderada por Miguel Ribeiro. Não só o Famalicão conseguiu concluir uma época histórica a todos os níveis, que só não culminou numa inédita qualificação europeia por uma questão de pormenor, como conseguiu valorizar jogadores de uma forma assinalável.
De todos, Pote é, para já, o maior exemplo. Contratado ao Wolverhampton, a custo zero, o médio foi vendido ao fim de uma época para o Sporting por 6,5 milhões de euros, o que faz com que o seu passe tenha sido avaliado em 13 milhões. Mas há outros casos a ter em atenção, como, por exemplo, o de Gustavo Assunção. O médio brasileiro chegou ao Minho também a custo zero, mas tem, neste momento, o passe avaliado em 8 milhões. Toni Martínez, que também não teve custos, surge no Transfermarkt como valendo 7 milhões, isto apesar de a sua cláusula de rescisão ser de quatro milhões. No fundo, todos os jogadores que na época anterior representaram o Famalicão, valorizaram-se exponencialmente, até os emprestados. Neste capítulo, Fábio Martins e Nehuén Pérez são os casos mais flagrantes. Há um ano, ninguém diria...
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