Mulheres portuguesas ao poder

ç Nos últimos anos, para além do crescimento exponencial da projeção do futebol feminino, e façamos referência a Mónica Jorge como membro integrante da direção na Federação Portuguesa de Futebol, também têm aumentado os nomes de mulheres que se juntam à modalidade no masculino. Helena Costa, portuguesa natural de Alhandra, tornou-se a primeira mulher a ser convidada a treinar uma equipa sénior masculina profissional em França quando abandonou a função de olheira no Celtic para orientar o Clermont Foot, da 2.ª Divisão, em 2014. No entanto, a portuguesa que por cá já foi treinadora renunciou ao cargo antes do começo da temporada devido a “um conjunto de acontecimentos que qualquer treinador não admitiria, uma vez que revelaram total falta de respeito, bem como total amadorismo”. Voltou a funções antigas e atualmente trabalha como scout nos alemães do Eintracht Frankfurt. Na Liga Portugal nota-se também a influência feminina, com mulheres em cargos de liderança, como Andreia Couto, que esteve lá durante 16 anos, e a atual diretora executiva, Sónia Carneiro. Esta tem igualmente ao seu lado Helena Pires, que entrou há 18 anos no organismo que tutela o futebol profissional em Portugal, assumindo várias posições e encargos até chegar à direção executiva das competições da Liga. Pelo caminho foi assessora do presidente, trabalhou no departamento de marketing e ainda pertenceu à direção administrativa.

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