Record (Portugal)

REGRESSO LETAL DO ARTILHEIRO

- ALEXANDRE MOITA

Os princípios estão todos lá, mas ainda faltam pernas. A pressão que tão bem resultou com o Bournemout­h foi menos eficiente frente ao Sp. Braga e os espaços apareceram. Defensivam­ente, ainda há muito por trabalhar, mas no ataque há garantia de golos. São já 21 esta pré-época... VLACHODIMO­S 3

Teve pouco trabalho, mas o que teve de fazer, fez bem. Aos 28’, encaixou um cabeceamen­to de Fransérgio e já na segunda parte (63’) parou outro, mais por instinto, de Gaitán. Acabou em grande nível, com uma defesa difícil após um remate de Abel Ruiz, na sequência de um livre de Novais.

ANDRÉ ALMEIDA 3

Foi utilizado a central e o mínimo que se pode dizer é que foi uma adaptação feliz. O capitão dos encarnados esteve seguro em praticamen­te todos os aspetos. No golo de Paulinho, trata-se de uma falha de toda a defesa, que coloca André Horta, vindo de trás, em jogo.

FERRO 2

Começou com uma hesitação em zona defensiva que originou um livre perigoso. Melhorou com o passar do jogo, mas teve algumas dificuldad­es na marcação a Paulinho e, depois, a Abel Ruiz.

NUNO TAVARES 2

Tirando as más receções, junto à linha, conseguiu dar profundida­de ao flanco esquerdo. O problema foi a nível defensivo, pois o Sp. Braga colocou quase sempre dois jogadores na sua zona, Esgaio e André Horta. Já na segunda parte, esteve perto do golo com um chapéu a Tiago Sá (74’) que passou a milímetros do poste esquerdo.

WEIGL 3

Já se percebeu que Jorge Jesus pretende uma construção a três e o alemão surgiu muitas vezes entre os centrais. Por vezes, conseguiu sair a jogar. Defensivam­ente, não foi tão forte na pressão sobre o adversário, mas a verdade é que teve de percorrer quase sempre muitos metros dada a distância entre os sectores.

TAARABT 1

Não estava a ser uma exibição muito feliz, apesar de um bom começo, e pior ficou com a expulsão após uma entrada perigosa. De positivo fica a forma como pensou o jogo do Benfica, sobretudo na 1ª parte, e os desequilíb­rios que conseguiu criar apesar de o Sp. Braga ter defendido com muitos jogadores.

RAFA 3

Voltou a não fazer um grande jogo. Trocou muitas vezes de posição com Pizzi e protagoniz­ou algumas boas combinaçõe­s, mas no geral as suas ações foram inconseque­ntes. Aos 4’, isolado, nem acertou na baliza; já aos 7’, assistiu Pizzi, que rematou ao ferro.

PIZZI 3

Não fosse o bis de Vinícius e teria sido o melhor jogador do Benfica. Voltou a ser utilizado na zona central, atrás do ponta-de-lança, e conseguiu encontrar espaços, através da inteligênc­ias das movimentaç­ões e ao nível do passe. Isolou Rafa, aos quatro minutos, e atirou ao ferro pouco depois. Ainda colocou Nuno Tavares em boa posição, perante Tiago

Sá. Parece ser a aposta na posição de ‘9,5’.

DIOGO GONÇALVES 3

Tal como aconteceu frente ao Bournemout­h, foi dos primeiros a sair do banco de suplentes. Jorge Jesus procurou explorar a sua velocidade e o extremo teve alguns pormenores interessan­tes. Não teve medo de assumir e, durante o tempo em que esteve em campo, procurou o 1x1 e os cruzamento­s.

JOÃO FERREIRA 2

Teve o azar de apanhar Gaitán pela frente, mas não compromete­u. Tentou jogar simples e ainda deu alguma amplitude no flanco direito.

GABRIEL 1

Entrou numa fase em que o Sp. Braga já evidenciav­a algum ascendente e não teve muita bola. Tentou fechar os espaços.

CHIQUINHO 1

A intenção de Jorge Jesus passava por alguma criativida­de e segurança com bola na frente de ataque, mas a verdade é que, em função das necessidad­es da equipa, o médio esteve mais vezes em zonas defensivas.

CERVI 2

Entrou de novo para lateral-esquerdo e, apesar da superiorid­ade do Sp. Braga, ganhou vários duelos individuai­s. Esteve sempre muito concentrad­o defensivam­ente e ainda subiu no terreno.

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