VIDA E CARREIRA
INFÂNCIA.
Nasceu a 18 de janeiro de 1962, filho de Camesselle Mendez, jogador espanhol que representou o Gil Vicente e acabou por se radicar em Barcelos. O núcleo familiar era composto ainda pela mãe Ana e os irmãos Pilar, Ana Maria e António.
ARRANQUE.
Começou a jogar no Gil Vicente como júnior, logo aos 16 anos, à altura o único escalão de formação de que o clube dispunha. Ao cabo de 6 meses e face à atenção despertada rumou ao Sp. Braga, onde, com 17 anos, já era profissional, corria o ano de 1979.
COM CALMA.
Durante os 7 anos cumpridos no Sp. Braga teve diversas oportunidades para se transferir para qualquer um dos três grandes nacionais, mas recusou sempre.
NAS ÁGUIAS.
Em 1986 chegou o momento de mudar e rumou ao Benfica. Nessa mesma época, treinado por John Mortimore e com Bento,
Veloso, Diamantino, Carlos Manuel e Rui Águas como companheiros, conseguiu a dobradinha. Em 1987/88, com Toni no banco, participou na final perdida da Taça dos Campeões Europeus, contra o PSV Eindhoven, em Estugarda.
DEPOIS... AS ANTAS.
Num verão de 1988 que fez correr muita tinta, transfere-se juntamente com Rui Águas da Luz para o FC Porto. Com dois anos de
contrato com o Benfica, desiludido pela forma como o clube estava a tratar da sua continuidade, decidiu aceitar o chamamento de Quinito. O treinador, de quem gostava muito, ligou-lhe... e convenceu-o. A sua passagem pelo FC Porto seria de apenas uma época.
POR TODOS NÓS.
Além das várias internacionalizações jovens, representou a Seleção Nacional em 17 ocasiões. O seu único golo por Portugal foi marcado à Alemanha Ocidental, num particular disputado no Restelo, em 1983, naquela que foi a primeira vitória (1-0) da história de Portugal sobre os germânicos.
AO COMANDO.
Após mais 6 épocas como jogador, terminou a carreira em 1996 e, passado um ano, iniciou a de treinador. Foram 14 temporadas no banco, distribuídas por 11 clubes, até terminar no Sp. Covilhã em 2019.
DISPONÍVEL.
Sempre compreensivo face ao trabalho da comunicação social, Dito participou na Media Cup, torneio de futebol de 7 dirigido a jornalistas, como ‘estrela’ de um adversário da equipa de Record.
DIRIGISMO.
Por convite direto do presidente Francisco Dias da Silva, de quem era amigo de longa data, aceitou gerir o futebol gilista desde 2019 aquando do regresso do emblema à 1ª Liga.