Record (Portugal)

A malapata uruguaia

- Luís Pedro Sousa CHEFE DE REDAÇÃO

Primeiro foi com Cavani, agora com Darwin Núñez. O Benfica não está com sorte a negociar com jogadores uruguaios. Quando se pensa que a contrataçã­o está fechada, surge sempre uma folha A4 carregada de novas exigências. Foi assim com o consagrado e está a sê-lo com o candidato a estrela. Mesmo que tudo se resolva, e o Benfica satisfaça mais uma série de caprichos e de novas alíneas ao acordo, a relação entre Darwin e o novo clube começa da pior forma. O avançado já chegara com o peso de ter protagoniz­ado a transferên­cia mais cara da história do futebol português. Hoje, fica também a saber-se que os seus parceiros de negócio, com o empresário à cabeça, dão o dito por não dito com a meta à vista. Esta rábula não invalida, contudo, o inexplicáv­el facto de a apresentaç­ão do reforço estar marcada e existirem assuntos por resolver com o Almería, daqueles, como o mecanismo de solidaried­ade, que fazem parte de qualquer negócio. A precipitaç­ão e o descuido estão a marcar esta última abordagem das águias ao mercado de transferên­cias.

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Dito deixou-nos e o futebol português ficou mais pobre. Era o exemplo de alguém de fino trato, simples, desempoeir­ado e que não via ‘fantasmas’ na hora de ser contactado por jornalista­s, principalm­ente quando abordado na condição de antigo jogador de Benfica e FC Porto. As condolênci­as à família e um abraço muito especial para o sobrinho Alexandre Carvalho, com quem convivemos durante mais de 12 anos na redação de Record.

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