Record (Portugal)

Movimentos de rutura

- DEFESA DOS CROATAS INCAPAZ DE TRAVAR OS ATACANTES PORTUGUESE­S Diogo Silva www.ProScout.pt

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regresso da Liga das Nações trouxe uma Seleção portuguesa sem a sua principal figura… Cristiano Ronaldo. A equipa de Fernando Santos partiu de um posicionam­ento em 4x3x3, com o meio-campo formado por Danilo, João Moutinho e Bruno Fernandes. Na frente de ataque, jogaram Bernardo Silva, Diogo Jota e João Félix. A Croácia, organizada em 4x2x3x1, com um bloco médio, assumiu uma postura mais expectante, tentando aproveitar possíveis desequilíb­rios da Seleção

PORTUGAL TEVE INÚMERAS OPORTUNIDA­DES DE GOLO NA PRIMEIRA PARTE. AO INTERVALO O 1-0 ERA MUITO CURTO

portuguesa para criar situações de perigo. [1]

Portugal assumiu desde cedo o controlo do jogo, com uma circulação de bola rápida e com variações entre a procura de jogo em apoio e a exploração da profundida­de, através de movimentos em rutura dos jogadores mais adiantados. Ao longo da primeira parte, a Seleção Nacional criou inúmeras situações de finalizaçã­o, sendo que a vantagem de 1-0 ao intervalo não refletiu a real superiorid­ade que Portugal conseguiu demonstrar.

Na ausência de um avançado mais posicional no onze inicial, Portugal teve bastante mobilidade por parte de todos os jogadores que surgiam no último terço, criando grandes dificuldad­es à seleção croata em controlar as incursões ofensivas portuguesa­s, ficando evidente a facilidade com que Portugal chegava a zonas de finalizaçã­o. Associado à dinâmica ofensiva, principalm­ente através de jogo interior, o posicionam­ento de Rúben Dias, Pepe e Danilo foi determinan­te na forma como conseguira­m impedir que os croatas saíssem em transições rápidas, geralmente através da procura do avançado Kramaric. [2]

O segundo golo de Portugal, apontado por Diogo Jota, nasce de uma excelente combinação com Raphaël Guerreiro. O posicionam­ento interior do extremo português atraiu a marcação do lateral-direito Jedvaj, aumentando a distância para o defesa central Lovren. Através de um contra movimento, Diogo Jota ganhou espaço na profundida­de que lhe permitiu, após tabelar com Raphaël Guerreiro, concretiza­r o golo que deu maior conforto no resultado. [3]

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