Record (Portugal)

PIZZI E GABRIEL FORAM OS MELHORES

Diante de um adversário de Champions, Benfica foi consistent­e e acabou em grande estilo

- SÉRGIO KRITHINAS

ç O Benfica de JJ, versão 2.0, terminou a pré-temporada com mais uma vitória, a sétima em sete jogos. Não tendo sido exuberante­s como em alguns momentos das duas últimas partidas, com Bournemout­h e Sp. Braga, os encarnados foram bastante mais consistent­es, atuando como um bloco sólido, apesar de todos os remendos – é preciso não esquecer que faltaram ontem quatro potenciais titulares.

Antes de soar o tiro de partida da corrida aos milhões da Champions, as águias defrontara­m o adversário mais cotado nesta pré-temporada. O Rennes, surpreende­nte terceiro classifica­do na encurtada Ligue 1 da temporada passada, já tem presença garantida na fase de grupos, mas surgiu na Luz sem a sua grande estrela, o médio francês (nascido em Angola) Eduardo Camavinga. Mesmo assim, mostrou as razões para tão bons resultados: muito pressionan­te, a bloquear bem a zona central dos encarnados, acabou por conseguir abafar os criativos das águias, colocando-lhes dificuldad­es até agora inéditas. Na frente, ainda chegou a assustar, mas na maior parte das vezes caiu na ratoeira do fora-de-jogo da muito afinada linha defensiva do Benfica.

Pizzi jogou mais recuado, perto de Weigl, ficando Rafa no apoio ao ponta-de-lança Carlos

GABRIEL MARCOU MAL ENTROU E A SUA PRESENÇA NO MEIO-CAMPO ESTABILIZO­U DE VEZ A FORMAÇÃO ENCARNADA

Vinícius. Sem a capacidade de pressing e reação à perda de Taarabt, o português não se escondeu na luta pela posse de bola e conseguiu, ele próprio, surgir em zonas de remate, até porque faltou espaço a Pedrinho e Everton para as diagonais. Numa dessas situações, Pizzi ganhou um penálti que converteu, colocando o Benfica em vantagem até ao intervalo. O Rennes entrou melhor na segunda parte e conseguiu empurrar as águias para a sua área em alguns momentos. Jorge Jesus lançou Gabriel para o lugar de Pedrinho, passando Pizzi para o apoio ao ponta-de-lança e Rafa para a direita. O médio brasileiro entrou com tudo e marcou o segundo golo após canto; depois, fixou-se em zona central, pegando no comando do jogo, sempre com passes bem dirigidos à procura dos homens da frente.

Nos minutos finais, Jesus deu minutos ao regressado Grimaldo e ao esperado Darwin Núñez, o senhor 24 milhões. O lateral-esquerdo não se furtou ao choque e ainda apareceu na frente num par de ocasiões; quanto ao jovem uruguaio, deixou boas impressões. Mostrou muita fome de bola, talvez demasiada, o que lhe tirou algum discernime­nto, mas até podia ter marcado, num remate bem intenciona­do que lhe saiu ao lado.

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EM ALTA. Pizzi e Gabriel fizeram os últimos golos da pré-época

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