Record (Portugal)

Injeção financeira providenci­al

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çA SAD do FC Porto resistiu até ao limite a incluir Vítor Ferreira – ver mais informação na página 22 – na operação que estava a ser montada por Jorge Mendes para garantir uma injeção de 60M€ urgente para mitigar a crise financeira. O Wolverhamp­ton mostrou-se disposto a pagar 40M€ por Fábio Silva, na primeira grande venda portista ao fim de mais de um mês de defeso, com os custos de intermedia­ção ontem conhecidos, mas as divergênci­as surgiram em relação ao segundo nome que deveria render mais 20 milhões de euros.

Os dragões, como Pinto da Costa já tinha salientado internamen­te, estavam confiantes na evolução de Vitinha e por isso tentaram retirá-lo da montra. Em alternativ­a, foi proposta a inclusão de Tomás Esteves na operação, até porque o conjunto de Nuno Espírito Santo tinha a posição descoberta após a venda de

Matt Doherty para o Tottenham. Os wolves não aceitaram e mantiveram a insistênci­a em Vítor Ferreira, criando uma incógnita em torno da colocação do lateral. Entretanto o médio, que sentiu a mão dura de Sérgio Conceição por ter chegado com peso a mais das férias, já tinha luz verde técnica para que fosse aproveitad­a uma proposta de 20M€ que surgisse em cima da mesa, aprovação obrigatóri­a para negociar o jogador.

Foi o que aconteceu esta semana, através de um empréstimo ao Wolverhamp­ton que irá redundar num vínculo a título definitivo. Desde que passou a estar mais próximo do plantel principal, a partir de janeiro, Vítor Ferreira só foi titular nos dois jogos da Taça de Portugal com o Ac. Viseu, não sendo claro de que forma beneficiar­ia de maior protagonis­mo em 2020/21 face à forte concorrênc­ia interna que iria enfrentar.

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