VIEIRA DEFENDE-SE COM CRÍTICAS AO MP
Porta-voz do presidente benfiquista considera que há “incompetência de quem investigou”
çNo dia em que ficou a saber que tinha sido acusado pelo Ministério Público do crime de oferta indevida de vantagem, Luís Filipe Vieira preferiu manter-se próximo da equipa no Norte do país, onde as águias venceram o Famalicão. Houve a possibilidade de Vieira ainda prestar declarações aos jornalistas, após o encontro, mas a única defesa pública do presidente das águias surgiu por parte do seu porta-voz, António Cunha Vaz. “Os portugueses conhecem a velha teoria do bode expiatório, mas Luís Filipe Vieira não alinha nisso nem em teorias de conspiração. Não é acusado de ter pago nada a ninguém. É acusado de ter beneficiado de vantagens”, realçou, em declarações prestadas no Hotel Marriott, em Lisboa, onde aproveitou para vincar que o presidente das águias
“está de consciência tranquila”. A forma como o processo tem vindo a ser conduzido também mereceu críticas de António Cunha Vaz, apresentando algumas das contrariedades produzidas no acórdão elaborado pelo Ministério
Público. “Esta investigação começou a ser feita em 2017. Dos três jogos internacionais a que o dr. Rui Rangel foi, dois deles foram em 2014, só um foi depois. Um deles foi a viagem ao Mónaco e outro a Turim [final da Liga Europa]. Curiosamente, isto mostra a incompetência de quem investigou, pois no interrogatório insistem que foi a final da Liga dos Campeões”, afirmou, prosseguindo: “Não devem conhecer o futebol. A acusação é uma série de montagens feitas por quem não sabe o que está a fazer e quem já decidiu o culpado.”
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“A ACUSAÇÃO É UMA SÉRIE DE MONTAGENS FEITAS POR QUEM NÃO SABE O QUE ESTÁ A FAZER E JÁ DECIDIU O CULPADO”