Record (Portugal)

MUITOS REMATES... POUCA PONTARIA

22 TIROS DOS FLAVIENSES Chaves estreou-se na 2.ª Liga com um nulo num jogo que dominou ao longo dos 90 minutos

- PAULO SILVA REIS

ç Depois de o jogo da 1ª jornada, com o Feirense, ter sido adiado segundos antes do apito inicial, o Chaves deu finalmente o pontapé de saída na 2ª Liga mas sem Carlos Pinto no banco, que, apesar de ter testado negativo, não foi autorizado a sair do confinamen­to. Sem nenhum dos elementos da equipa técnica disponível, foi Nelson Lenho, diretor desportivo dos flavienses, quem orientou o jogo.

A partida arrancou a um ritmo baixo e com o Varzim a apostar num bloco muito baixo. Inconforma­dos, os valentes transmonta­nos tomaram a iniciativa do jogo, e basta olhar para os números para se perceber o domínio nos primeiros 45 minutos: foram dez remates, mas os dedos de uma só mão chegaram para contar os lances de perigo junto da baliza de Ricardo, que voltou a uma casa que bem conhece e na qual até chegou a ser capitão. Na segunda metade, o jogo continuou na mesma toada, com o Chaves por cima, mas ganhou outra dinâmica. O guardião da equipa da casa, Paulo Vítor, foi um mero espectador. Mais vivos, os comandados de Carlos Pinto continuara­m a tentar a sorte, com Benny (56’), Zé Tiago (59’) e João Correia (62’) a colocarem a defesa do Varzim em sentido. Porém, mesmo com 22 remates (contra os três da formação comandada por Paulo Alves) ao longo dos 90 minutos, os transmonta­nos não foram eficazes e o golo acabou por não aparecer, com o nulo a persistir até ao apito final.

*

O DIRETOR DESPORTIVO NELSON LENHO ORIENTOU OS TRANSMONTA­NOS NESTA PARTIDA COM O VARZIM

Newspapers in Portuguese

Newspapers from Portugal