JOGARAM O TRIPLO
JESUS FALHOU NA GRÉCIA MAS CUMPRIU PROMESSA NA LIGA ACUSADO NA OPERAÇÃO LEX VIEIRA ARRISCA ATÉ 3 ANOS DE PRISÃO VICE FERNANDO TAVARES ACOMPANHA PRESIDENTE EM TRIBUNAL
“Estou muito feliz pelo bom começo”
ç O primeiro episódio da história de Tiago Mendes no castelo acabou com aquele típico amargo de boca de quem tem iniciativa e é muito empenhado em todas as funções, mas depois perde o fio à meada perante o volume do trabalho e é apanhado na curva pelo oportunismo de um adversário mais preguiçoso. Final feliz para um Belenenses SAD que na verdade não fez muito para ganhar, mas depois de se apanhar em vantagem, graças a um golo insólito contra a corrente da partida logo no arranque da etapa complementar, foi exímio
CAMPEÃO EUROPEU QUARESMA AINDA SALTOU DO BANCO PARA SERVIR O ATAQUE, MAS ESBARROU NA COESÃO AZUL
a gerir os tempos de jogo. Tanto assim foi, que nem a entrada do campeão europeu Ricardo Quaresma, para o lugar do apagado Marcus Edwards, foi capaz de beliscar o conforto dos azuis nas muitas triangulações defensivas em que foram apertados pela pressão alta do Vitória. Água mole em pedra dura, primeiro graças à iniciativa de Lyle Foster e depois do Mustang, é como se pode resumir o desempenho dos minhotos no arranque do campeonato. Contudo, como os jogos só têm 90 minutos e os movimentos de explosão ainda estão reféns da falta de ritmo do início de época, a sabedoria popular não teve tempo de encontrar o ansiado epílogo. Desfecho inglório para o trunfo da amplitude que o Vitória operou com sete reforços no onze perante um Belenenses SAD que também lançou quatro caras novas mas que nunca abdicou da característica postura de expectativa e sagacidade nas transições.
Contas feitas, enquanto houve frescura, o Vitória mostrou clarividência no desenho mas pouca acutilância na área nos muitos momentos de cerco a um Belenenses SAD que nunca acusou ansiedade e até teve tudo para ampliar o marcador e suspirar de alívio perto do apito final.
*