Record (Portugal)

“Melhores do que em Famalicão”

TreinadorT­reinador estáestá consciente­consciente da boa entrada na Liga mas promete evolução, pois tem talento ao dispor. Equipa está mais forte no ataque

- ALEXANDRE MOITA

ç O Benfica entrou da melhor forma no campeonato, com uma goleada sobre o Famalicão (5-1) e uma exibição bem diferente daquela que realizou com o PAOK, na 3ª pré-eliminatór­ia da Liga dos Campeões. Jorge Jesus reconhece que, com o passar dos treinos, a equipa tem vindo a crescer e não tem dúvidas de que com o Moreirense, hoje, há condições para fazer ainda melhor. Afinal, diz, “com talento torna-se tudo mais fácil”.

“Estamos a crescer de semana para semana, de certeza que vamos estar melhores do que estivemos em Famalicão. Temos confiança total no que vamos desempenha­r e no que queremos fazer dentro de campo”, afirmou o treinador dos encarnados, em conferênci­a de imprensa, reconhecen­do, porém, que continua a haver arestas por limar. “Há muitos momentos de jogo que ainda não fazemos bem. Ainda não temos as ideias defensivas coletivame­nte. Ofensivame­nte, a equipa tem vindo a melhorar, mais do que na parte defensiva. Quando se tem jogado

“HÁ MUITOS MOMENTOS QUE AINDA NÃO FAZEMOS BEM. COLETIVAME­NTE, AINDA NÃO TEMOS AS IDEIAS DEFENSIVAS”

res com talento torna-se mais fácil. Uma semana inteira de trabalho é mais eficaz para trabalhar nestes sectores e fazê-los crescer. Ainda assim, a última linha [defensiva] tem vindo a melhorar muito”, analisou JJ, de 66 anos.

O treinador reconhece que hoje o Benfica irá dominar o jogo e, implicitam­ente, pede eficácia para evitar surpresas. “Face à nossa qualidade e à nossa forma de jogar, vamos obrigar o Moreirense a jogar muito mais tempo no seu meio-campo. Será uma equipa a esperar pelo contragolp­e e pela bola parada. No futebol, nem sempre ganha quem ataca mais vezes e quem remata mais, mas também é verdade que está mais perto de ganhar do que o adversário. Às vezes isso não acontece, mas estamos preparados para todas as nuances do jogo”, sublinhou Jesus, lembrando que os cónegos já não perdem na Luz há duas épocas.

O técnico voltou também a ser confrontad­o com a ideia de exigência que se criou à volta da equipa, mas assegurou que não é maior do que aquela que, todos os dias, coloca em si e nos jogadores. E desvaloriz­ou o tema. “Se for a pressão de ganhar, é boa. Quero sempre que os meus jogadores façam mais golos e joguem melhor. Essa pressão é si

nal de qualidade, porque só se exige pela positiva a quem tem qualidade. A minha exigência é total durante a semana e no jogo. Temos de ser sempre melhores do que o adversário, seja ele qual for”, considerou.

“Se tiver de bater de frente...”

À margem do jogo, JJ falou sobre a discussão com Weigl, antes do PAOK. “Não se passou nada com o Julian, mas se houvesse não havia problema nenhum. Quando tiver de bater de frente com algum jogador, faço-o.”

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