“Não ficámos a dever nem um único cêntimo”
Empresário garante ter deixado o Aves com a “noção do dever cumprido”
CONTRIBUIU PARA A CONQUISTA DA TAÇA, ASSUME “PRECIOSA AJUDA” DE LUÍS DUQUE E NEGA LIGAÇÃO EMPRESARIAL A VEIGA
Nomeado presidente da SAD do Aves a 14 de julho de 2015, Luiz Andrade manteve-se no cargo até ao final da época 2017/18, saindo com a noção “do dever cumprido e orgulhoso por ter contribuído para a maior conquista da história do clube”, a Taça de Portugal de 2018.
Apesar de, segundo uma fonte da atual administração, haver “2,5 milhões de euros em dívidas só em processos executivos da anterior gestão”, Luiz Andrade diz que “apresentem provas disso” e deixa a garantia: “Quando saí do Aves não ficámos a dever nem um único cêntimo. Eu é que nunca recebi os 40 por cento que o chinês comprou das minhas ações. Quando percebi que estavam a meter os pés pelas mãos, vim embora.”
Luiz Andrade reconhece o “erro” na rábula da não inscrição da equipa na Liga Europa, que tinha entrada direta na fase de grupos, mas “nada podia fazer”. “Em dezembro, que era quando tínhamos de fazer a candidatura, estava era preocupado em conseguir a permanência. Isso é que era importante”, relembra agora o dirigente, que fez uma pausa por razões de saúde, após a experiência no Vilafranquense nas duas últimas épocas, onde voltou a contar com a “ajuda preciosa” de Luís Duque, o antigo presidente da Liga que já o tinha assessorado nas Aves, em 2015/16. Sobre as acusações de que José Veiga estaria ligado à empresa que iria construir o centro de estágio do Aves, Luiz Andrade também não deixa dúvidas. “É outra baboseira que dizem. Conheci o José Veiga quando lhe comprei uma casa em Cascais, passou a ser meu amigo e conversamos muito sobre futebol. Nada mais do que isso.” *