Record (Portugal)

MINUTO 47

-

O golo de Corona, logo aos dois minutos da 2.ª parte, foi absolutame­nte decisivo para o jogo e para a goleada dos dragões. Danilo explorou bem o mau alívio dos axadrezado­s, Otávio recebeu e assistiu o mexicano.

Mais tarde ainda chegaria outro golo de Marega, numa perfeita e exemplar jogada de laboratóri­o, levando o marcador para números que não estavam no horizonte depois de uma primeira parte em que o Boavista chegou a conseguir equilibrar o jogo, respirando muitas vezes com bola e conseguind­o fugir à intensa pressão do FC Porto, que raramente permitiu a saída em posse dos homens da casa. Ainda assim, o momento de maior perigo na etapa inicial é a bola ao poste de Uribe (12’), depois de Benguché ter beijado a barra num lance que seria anulado por falta de Javi García.

‘Baixinho’ no meio é fera

É preciso não esquecer que a melhoria do futebol dos dragões no jogo de ontem também ficou bem evidente quando Luis Díaz entrou para o lugar de Uribe, passando Otávio para o meio nas costas de Marega, isto ainda antes do segundo golo dos dragões. O ‘baixinho’, como Sérgio Conceição lhe chama e é ainda mais audível nestes jogos à porta fechada e sem a emoção dos adeptos nas bancadas, passou a comandar os momentos de aceleração do jogo portista, dominando claramente as costas dos médios-defensivos do Boavista, algo que Corona, a espaços, tinha tentado explorar durante a primeira fase do jogo.

*

 ??  ??

Newspapers in Portuguese

Newspapers from Portugal