Record (Portugal)

CICLISMO EM TEMPO DE PANDEMIA

- PEDRO FILIPE PINTO

semprePEDR­OFILIPE‘olhares’dopelotãoe­mcimadesi-Boavista]aparece ‘olhares’ do pelotão em cima de si -Boavista] aparece sempre em no GP Joaquim Agostinho. “Fui grande forma.” para treinar, ver como as pernas Por fim, o líder do bloco que domireagia­m, e saí de lá com boas senna a Volta a Portugal há sete anos sações. Mas também senti que essalienta que não se importava tavam todos contra mim e atennada que se repetisse a história da tos aos meus movimentos. Acaba edição transata, na qual só vestiu por ser normal, se fosse ao contráa camisola amarela... no pódio firio faríamos o mesmo”, adianta. nal. “Temos de estar ao nosso máNa época passada viu-se uma riximo durante toda a competição, validade enorme entre João Romas as contas fazem-se no fim. drigues e Joni Brandão e todos esperam o segundo ‘round’ desse confronto. Contudo, o campeão em título garante que não vai ser uma luta a dois e olha... para dentro da própria casa. “Temos quatro antigos vencedores da Volta e ganhámos sempre de forma diferente. Quem nos conhece, sabe que não temos só um líder e corremos com isso. Ainda para mais, temos o Amaro Antunes, que nos traz experiênci­a e ainda mais qualidade”, refere, apontando os nomes de outras figuras que podem vir a intrometer-se na luta: “O Frederico Figueiredo [Tavira] mostrou estar forte com a vitória em

Torres Vedras, o Vicente García de Mateos [Louletano] é um crónico candidato e o João Benta [RP

Depois de muitas dúvidas, de muito ‘pára e arranca’, aí está a Volta a Portugal. Não é a 82.ª edição, mas pode ser uma prova ainda mais importante. Porquê? Porque sem ela o ciclismo português como o conhecemos poderia mudar para sempre e algumas equipas poderiam mesmo não resistir às consequênc­ias severas que a Covid-19 trouxe. Por isso, mais do que pela camisola amarela, a Volta arranca hoje em Fafe para salvar o futuro de um desporto tão querido do povo português. Apesar de hoje se ver um ciclismo diferente, com menos gente na estrada e com a preocupaçã­o de ter sempre a máscara bem colocada, a camisola amarela continua a ser o objetivo. Sempre foi assim e não é um vírus que tira o foco aos ases do pelotão. Este é encabeçado por João Rodrigues (W52-FC Porto), vencedor de 2019 que hoje parte com o dorsal 1, que já foi de Joaquim Agostinho, Marco Chagas, David Blanco, entre tantos outros nomes míticos. O algarvio, de 25 anos, sublinha a Record que sabe bem da importânci­a desta edição, mas garante que, até agora, não tem sentido qualquer tipo de pressão. “Tenho estado tranquilo. Quando chegar à partida posso começar a ficar mais nervoso, mas por enquanto, nada. O dorsal 1 já pertenceu a grandes corredores, mas apenas significa que ganhei no ano passado e que, por isso, sou o alvo a abater”, começa por dizer, frisando que já sentiu os

Por mim, não mudava nada em relação ao ano passado, era bom sinal”, conclui João Rodrigues.

José Azevedo de regresso

Doze anos depois da última participaç­ão como ciclista, José Azevedo regressa à Volta a Portugal. Não, não vem para correr (se calhar ainda dava uma ‘perninha’...), vem sim para comandar a equipa francesa da Nippo Delko One Provence, projeto que abraçou

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INCERTEZA. Pelotão volta à estrada com cuidados redobrados

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