Record (Portugal)

“Foi um Benfica difícil de parar”

O técnico projetou uma exibição melhor do que a de Famalicão e ficou satisfeito por não se ter enganado. Apenas lamentou a falta de eficácia, mas considerou que os encarnados já estão num nível muito alto

- ALEXANDRE MOITA

Foi a melhor exibição do Benfica até agora?

– A exibição merecia 50 mil pessoas no estádio para presenciar a qualidade de jogo que apenas não foi traduzida em muitos golos. Acreditava que estaríamos melhores do que em Famalicão e estivemos. Apenas não fizemos tantos golos. Não demos quaisquer chances ao Moreirense, que fez o que pôde. Foi um Benfica com uma intensidad­e muito alta, difícil de parar. O guarda-redes do Moreirense fez uma grande exibição. Negou 3 ou 4 golos de caras, mas também está lá para isso. Mostrou ter valor.

– Pizzi substituiu Taarabt. Foi um Benfica muito diferente?

– Têm caracterís­ticas distintas. Também trabalhei o Chiquinho a pensar nessa situação, mas o Pizzi está mais habituado. Em minha opinião, é um jogador sobretudo de corredor central, o que não quer dizer que não possa fazer um jogo na ala. Esteve bem e justificou a minha decisão. O Adel [Taarabt] é mais agressivo, até defensivam­ente. Com bola são ambos agressivos.

– Vinícius, que foi o melhor do campeonato a época passada, nem saiu do banco. Conta com ele ou poderá sair?

– Na maioria dos jogos, iremos alinhar com dois avançados. Temos quatro neste momento, cinco com o Gonçalo Ramos. Quanto ao Vinícius, se tiver mercado e o Benfica conseguir um valor financeiro semelhante ao do Rúben, também poderá sair. Até ao fecho do mercado, a maioria do plantel está nesta situação. E nós faremos as nossas adaptações, se for necessário. Tenho de olhar para os interesses da equipa, mas também do clube e percebê-los. Por muito que custe perder o Rúben, o Vinícius, ou outro, tenho de partilhar essa dor.

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