HAMILTON em busca da imortalidade
Se vencer hoje no Grande Prémio da Rússia, o mediático piloto da Mercedes chega à 91.ª vitória na carreira e iguala o impressionante registo dodo alemãoalemão MichaelMichael Schumacher.Schumacher. UmUm diadia queque ninguémninguém querquer perderperder ee queque ficará para sempre marcado na história do desporto automóvel
A vida tem destas coisas. Hoje, no Grande Prémio da Rússia, em Sochi, o britânico Lewis Hamilton tem a possibilidade de atingir a 91.ª vitória – e vai sair da ‘pole’ –, igualando assim o recorde do lendário Michael Schumacher na Fórmula 1. O hexacampeão está focado a 100 por cento neste objetivo, sabendo que o germânico não poderá ‘passar o testemunho’ presencialmente, devido aos problemas de saúde que o mantêm longe da esfera pública há vários anos – as notícias mais recentes apontam para que esteja mesmo em estado vegetativo, embora a família nunca o tenha confirmado. O grave acidente que sofreu em 2013 atirou ‘Schumi’ para a maior luta da sua vida e o feito de Hamilton acabará sempre com um certo sabor agridoce devido à ‘ausência’ do alemão. “A minha primeira memória dele é, provavelmente, de quando ele ganhou em Imola no dia em que Ayrton Senna morreu [em 1994]. Acompanhei o sucesso dele a partir daí”, lembrou esta semana o piloto britânico, de 35 anos. “Estive com ele pela primeira vez numa pista de karting que ele tinha em Kerpen [Alemanha] e foi impressionante. Estive uns momentos a falar com ele. Mas a minha memória mais profunda foi em Abu Dhabi, quando trocamos os capacetes. Para mim, isso foi enorme. É o capacete mais valioso que tenho. Nunca tivemos longas conversas, tinha apenas uma pura admiração por ele”, acrescentou Hamilton, garantindo que não é por isso que deixará de entrar hoje em pista de maneira diferente. “Tenho de trabalhar. Sei como isto é duro, não penso em mais nada”, frisou o piloto da Mercedes antes de poder fazer história
em Sochi.