VIEIRA NÃO PODIA OBRIGÁ-LO A AVANÇAR
SE O MAESTRO NÃO TIVESSE VONTADE DE SER LÍDER
Durante anos a fio foi questionada a verdadeira importância de Rui Costa na estrutura do Benfica. Houve muito trabalho realizado na sombra, por vezes até nos túneis, de quando em vez até revelado por alguns vídeos no YouTube, mas o palco dos milhões, é verdade, em muitas ocasiões focou sobretudo a figura de Luís Filipe Vieira. Mesmo João Noronha Lopes, na sua entrevista de apresentação a Record, foi taxativo: “Gostava que Rui Costa tivesse um papel mais ativo dentro da vida do Benfica”. Pois bem, no momento em que o antigo craque e atual administrador da SAD parece disposto a assumir o repto de ser o futuro presidente sente-se um incómodo revelador da parte de quem se sentia à vontade para ‘metralhar’ o atual líder, mas se sente impotente para tocar, denegrir ou sequer combater a relevância da figura de Rui Costa junto de uma faixa esmagadora dos sócios encarnados. Afinal, se calhar a oposição não contava assim tanto com o antigo ‘10’ caso vencesse o escrutínio eleitoral.
Custa-me a acreditar que Rui Costa seja um mero fantoche de Vieira. Se o maestro não sentisse que era altura de crescer dentro do Benfica o atual presidente não poderia empurrá-lo para esse abismo indesejado. Da mesma forma que, se Rui Costa for o nome da continuidade em 2024, também não acredito que se negue a imprimir o seu cunho e a sua personalidade vincada na gestão do Benfica. Aliás, nem os que desconfiam da sua proximidade reforçada com