Record (Portugal)

Foi por causa do trabalho da arbitragem, na primeira e na segunda mão, que o FC Porto não eliminou o Chelsea? ROGÉRIO FREITAS, PORTO

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O Chelsea tem um plantel de luxo mas, no jogo da primeira mão, teve mesmo a estrelinha do seu lado. Na terça-feira, o FC Porto voltou a não ser inferior ao tubarão inglês e ganhou 1-0, dando grande imagem que me deixou muito orgulhoso. Quanto à tua pergunta, o juiz da primeira mão estava a fazer uma arbitragem tão habilidosa e invisível que parecia que a balança estava equilibrad­a – só quem estava no estádio conseguia ver que os pequenos grandes detalhes, aqueles que podem fazer a diferença, caíam quase todos para o lado do Chelsea. Até que chegou o empurrão do Azpilicuet­a ao Marega. Penálti claro. Ali todo o mundo viu que a balança do Chelsea ganhava por goleada. Se o VAR fosse como Deus manda, tinha obrigado o árbitro a analisar aquele lance. Seria muito possível marcar penálti e muito possível o golo do FC Porto. E no segundo jogo, depois do golo do FC Porto, o Evanilson é agarrado dentro da área, mas faz um movimento muito estranho e parece que dá um mergulho de cabeça para a relva sem motivos. Mas depois de ver, mesmo só havendo uma repetição daquela jogada no mesmo ângulo, vi logo que havia algo muito duvidoso. Se nas galas da UEFA para o melhor jogador do mundo aparecem jornalista­s a votar que não existem, ou os votos dos selecionad­ores são trocados ou desaparece­m, e outras coisas surreais, também seria normal desaparece­rem as imagens de todas as outras câmaras que estavam a gravar o jogo menos aquela da repetição. Mas mesmo daquela única repetição houve um génio das teclas que fez um zoom, a imagem ficou perfeita e mostrei-a na CM TV. Vê-se claramente que no momento em que o defesa agarra e rodeia o Evanilson com os dois braços dá-lhe uma joelhada no gémeo esquerdo que o faz cair para a frente.

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