Record (Portugal)

Gestão da fadiga

- André Zeferino www.ProScout.pt

O FC Porto deslocou-se à ilha da Madeira e conquistou mais três pontos na corrida pelo título. Após duas semanas com jogos a meio da semana, os dragões jogaram com alguma fadiga, que ficou demonstrad­a, principalm­ente no segundo tempo. Otávio ficou de fora das opções e, para o seu lugar, entrou Luis Díaz.

Com Marega a ficar de fora,

o FC Porto montou o seu sistema num 4x3x3, com um trio de meio-campo formado por Grujic, Sérgio

PARA SEGURAR A VANTAGEM, O TREINADOR DOS DRAGÕES RECUOU AS LINHAS E ALTEROU O SISTEMA, PARA 5X4X1

Oliveira e Uribe. Ciente de que a equipa do Nacional iria baixar no terreno, recuando as linhas, a equipa azul e branca projetou bastante os laterais, Manafá e Zaidu, colocando os extremos, Corona e Luis Díaz, em espaços mais interiores. Os três médios, Grujic, Sérgio Oliveira e Uribe, variavam bastante as suas posições, com movimentaç­ões constantes e, raramente, estando no corredor central, oferecendo linhas de passe entre o lateral e o central, do lado direito ou do esquerdo. Após a bola entrar no médio que descaía para o corredor, os dragões procuravam as costas do adversário [1].

O FC Porto conseguiu chegar ao golo

através de pressão alta exercida por Taremi e de um erro do guarda-redes do Nacional, que não conseguiu afastar a bola da sua grande área quando a equipa estava desequilib­rada. A elevada projeção dos laterais do FC Porto, associada à organizaçã­o defensiva do Nacional e consequent­e intenção em explorar o contra-ataque foi algo que deixou a formação de Sérgio Conceição exposta, sobretudo na primeira parte. Na segunda, esta situação foi corrigida e os dois laterais já não subiram ao mesmo tempo, dando mais atenção ao capítulo defensivo do jogo [2].

A fadiga do FC Porto notou-se,

sobretudo, na segunda parte. Sérgio Conceição viu-se obrigado a fazer várias alterações, retirando peças que demonstrav­am algum desgaste, tais como Taremi, Sérgio Oliveira, Corona e Zaidu. No final da partida, para segurar a vantagem no marcador e responder à maior pressão exercida pelo Nacional e à fadiga acumulada, o treinador dos dragões recuou as linhas e alterou o sistema da equipa, fazendo entrar Diogo Leite e alinhando a equipa num 5x4x1 [3].

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