CURSO DE GESTÃO EM SETE CAPÍTULOS
Uma das principais preocupações da equipa técnica passa pelo estado físico dos jogadores
O Sporting vai começar a preparar hoje a receção ao Belenenses SAD, curiosamente quando falta exatamente um mês para terminar o campeonato. Neste período de tempo, Rúben Amorim terá sete jogos pela frente e, numa fase da época em
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que o cansaço dos mais utilizados é indisfarçável, uma das suas preocupações, sabe Record, passa pela gestão física do grupo. À partida, seria de esperar que a principal fonte de preocupação fosse o número de jogos e minutos disputados por cada futebolista, mas há diversas variáveis a ter em conta. Palhinha e Pote, por exemplo, são duas peças nucleares no conjunto de Amorim, mas o respetivo historial destes jogadores mostra que eles já foram submetidos a esforços idênticos no passado sem consequências. Em sentido inverso, no entanto, jovens como Nuno Mendes, Tiago Tomás ou Gonçalo
Inácio estão a viver a primeira época completa nos seniores e têm sido submetidos a cargas físicas e a um ritmo competitivo muito intensos, aos quais não estavam habituados. Além dos jogos no Sporting, de resto, os compromissos nas seleções acabam também por pesar na fase final da época.
Maior rotação
Sob atenção estão também jogadores que não eram titulares habitualmente e, hoje, estão a pagar o preço do seu sucesso.
Neste lote há a destacar Feddal e Porro que podem atingir novos máximos nas suas carreiras. O central, recorde-se, foi poupado em Faro, e o lateral tem perdido algum fulgor, o que é normal pois só em 2021 já disputou mais jogos do que em toda a época passada. Esta maratona ainda incluiu a promoção à seleção principal de Espanha. Naturalmente que Rúben Amorim não é o único treinador com este problema nas mãos, mas é muito provável que nas próximas semanas venha a verificar-se uma rotação maior no onze dos leões, até para evitar lesões.
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