Melhores sem desculpas
Sete jogos num mês é o desafio para cada equipa. São 21 pontos. Algumas terão de os conquistar a todos para terem a certeza de que alcançam os objetivos. As outras, porque os objetivos são diferentes ou estão em melhor posição, bastar-lhes-á só alguns. Certo é, e isso faz parte do conceito de competição, que o sucesso de uns implicará o insucesso de outros. Gerir bem o sucesso será mais fácil. Gerir bem o insucesso será mais exigente e requer, por norma, uma forte capacidade de autocrítica e honestidade intelectual. Sabemos que os árbitros e as suas decisões (boas e más) irão ter papel determinante neste percurso das equipas para o sucesso ou insucesso. Faz parte do futebol. Será importante que estes consigam, numa fase tão crucial, estar no seu melhor. Bem preparados, protegidos pela estrutura e cientes da importância do seu papel. Que consigam ser sempre dos melhores em campo para que, no final, sejam apenas atacados por desculpas ridículas e que só podem envergonhar quem as usa, como foi o caso das críticas à gestão do tempo útil no Benfica-Gil Vicente (curiosidade: foi um dos jogos com menos faltas e mais tempo útil até agora). ‘Hot Topic’: Superliga Europeia. Apenas para recordar que são precisos árbitros para se jogar futebol e que os melhores (os internacionais e de primeira categoria) não podem dirigir jogos se a UEFA ou as Federações não os nomearem.