COMO A NECESSIDADE AGUÇA MAIS O FARO
Farense esteve sempre confortável no jogo e dominou um Paços que continua irreconhecível
A diferença de uma equipa que continua confortável no 5º lugar e outra que luta desesperadamente para sair dos lugares perigosos é algo que se esbate na entrada da 28ª jornada e por uma razão simples: a necessidade aguça o engenho, como diz a sabedoria popular. Neste caso particular, aguçou o faro pelo golo que a equipa de Jorge Costa andou a tentar durante todo o jogo, sempre com mais empenho, atitude,
EQUIPA DE PEPA JÁ VAI NA QUARTA DERROTA SEGUIDA E A DE JORGE COSTA TEM MESMO FUTEBOL PARA A PERMANÊNCIA
raça e determinação. O Farense não ganhou ontem só um mero jogo, pois acumulou certamente um capital de confiança que pode ser determinante para as batalhas que restam e, se ainda havia dúvidas, a equipa de Jorge Costa tem mesmo futebol de sobra para se conseguir manter na Liga NOS. Quanto ao Paços, já se percebeu, continua irreconhecível, ainda sentado num honroso posto europeu que, mesmo com a quarta derrota consecutiva, continuará bem seguro para lá desta jornada. Será essa almofada que levou os jogadores de Pepa a baixar claramente a intensidade, perdendo um sem-número de duelos e segundas bolas que fazem toda a diferença quando se apanha uma equipa como o Farense a necessitar de pontos como de pão para a boca!
O jogo esteve sempre do lado dos algarvios, que logo no primeiro minuto disseram ao que vinham, ganhando um livre perigoso e um canto, mas a primeira parte acabou por ser amorfa.
Na segunda etapa é que os visitantes assumiram que tinham mesmo de dar tudo para ganhar e lá levaram com naturalidade os três pontos, fruto de um penálti de Ryan Gauld e de um golo de Fabrício Isidoro. *