Record (Portugal)

JOVANE SALVA LEÃO

PENÁLTI AOS 90’+6 IMPEDE PRIMEIRA DERROTA NO CAMPEONATO

- CRÓNICA DE JOSÉ ANGÉLICO

JOÃO MÁRIO DESPERDIÇO­U CASTIGO MÁXIMO ADÁN OFERECEU UM GOLO 9 PONTOS CONQUISTAD­OS NOS DESCONTOS FC PORTO PODE ENCURTAR DISTÂNCIA PARA 4 PONTOS

A vantagem na frente do campeonato deixa alguma margem de manobra, mas a pressão começa a fazer-se sentir cada vez mais em Alvalade. A intranquil­idade da equipa é indisfarçá­vel e o encontro de ontem com o Belenenses SAD confirmou isso mesmo. Mas, apesar dos erros defensivos que poderiam ter sido fatais, o Sporting voltou a demonstrar que não falta coração e vontade aos seus jogadores. Num jogo em que poucas coisas saíram bem aos leões, a primeira derrota da época no campeonato esteve mais perto do que nunca, mas os minutos finais foram novamente talismãs para a turma leonina, que arrancou mais um empate com sabor a vitória. Com Rúben Amorim na bancada, o líder regressou ao esquema tático que tão bons resultados tinha proporcion­ado na primeira metade da época. Daniel Bragança voltou ao banco, enquanto Pote e Tiago Tomás surgiram mais perto de Paulinho no ataque. Mas se a equipa da casa até pareceu entrar em campo disposta a chegar cedo ao golo, criando vários lances de perigo na área visitante, o problema foi a completa ineficácia na hora de rematar à baliza de Kritciuk. Nuno Mendes e Paulinho tiveram boas oportunida­des logo nos primeiros dez minutos, mas seria o Belenenses SAD a chegar à vantagem ainda antes do quarto de hora de jogo. Miguel Cardoso e Varela combinam bem na esquerda e Cassierra mostra-se letal a aproveitar o erro de marcação de Matheus Reis para finalizar do lado contrário.

Petit tinha manifestad­o antes do encontro a ambição de impor a primeira derrota aos leões, e a verdade é que isso parecia bem encaminhad­o no final da primeira parte, principalm­ente depois de João Mário desperdiça­r uma soberana oportunida­de para empatar, ao permitir a defesa de Kritciuk na cobrança de um penálti conquistad­o por Nuno Mendes, o mais inconforma­do de uma turma leonina perdulária como raramente se viu. Ao intervalo, o Sporting já somava 15 remates, contra apenas um do Belenenses SAD, mas eram os visitantes que estavam na frente. Para o segundo tempo, Amorim optou pela entrada de Nuno Santos, que rendeu um desinspira­do Tiago Tomás. Mas o cenário pouco mudou. Mais rematadore­s mas sem a necessária pontaria, os leões viram, por outro lado, os forasteiro­s voltar a marcar, desta vez com Adán a cometer um

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