DIFERENÇA MÍNIMA BEM ENGANADORA
Boavista até inaugurou o marcador, mas reviravolta devolveuminhotos aos triunfos eao 3.ºlug ar
O resultado final de 2-1, com o golo decisivo a ter surgido já na reta final, mostra que tudo esteve em aberto até ao derradeiro apito. Foi uma diferença mínima que permitiu ao Sp. Braga regressar aos triunfos e ao 3º lugar (à condição, pois o Benfica joga apenas hoje), mas que não é um reflexo totalmente fiel do que se passou em campo.
Os números deste duelo penderam de forma bem mais vincada para o lado dos guerreiros do que o resultado: posse de bola do Sp. Braga a ultrapassar os 70%, mais de meia centena de
TAL COMO EM FARO, SPORAR SALTOU DO BANCO PARA APONTAR O GOLO DA VITÓRIA NA RETA FINAL DA PARTIDA
ataques e 25 remates, dos quais 10 enquadrados com a baliza. Fransérgio e Sporar converteram dois deles... Os outros oito disparos foram travados por Léo Jardim, que se exibiu a um nível absolutamente notável! Estes dados explicam-se com a forte pressão minhota desde o arranque, mas também com a postura de organização defensiva adotada pelo Boavista, com linhas próximas e a tentar explorar aqui e ali a transição ofensiva para provocar mossa no rival. E foi já depois de quatro boas oportunidades do Sp. Braga que o Boavista transitou e Seba Pérez faturou, num lance em que Matheus podia ter feito mais... Passaram a ser mais constantes os avanços de Fransérgio para a zona de finalização, com Gaitán a vir mais atrás buscar jogo. E foi quando construiu pela esquerda que descobriu o camisola 27 para o golo do empate. Era o início da reviravolta que foi só consumada por Sporar aos 82’, com o esloveno a ter de novo saltado do banco para dar a vitória à equipa, tal como tinha acontecido em Faro, e já depois de outras oportunidades não concretizadas. O Boavista fez só um remate na segunda parte, já com Angel Gomes em campo, e a expulsão de Porozo dificultou ainda mais a missão de resistir ao arsenal de Carlos Carvalhal. *