10 ANOS DA FINAL PORTUGUESA
Dublin foi palco de uma partida histórica entre FC Porto e Sp. Braga, que Falcão decidiu
O dia 18 de maio de 2011 foi um autêntico dia de Portugal no que ao futebol europeu diz respeito. Cumprem-se hoje 10 anos que FC Porto e Sp. Braga se enfrentaram na única final europeia 100 por cento nacional da história do futebol. Dragões e arsenalistas, separados por pouco mais de 40 km em solo nacional, encontraram-se a mais de 1.300 km, em Dublin, capital da Irlanda. Os portistas saíram com a taça, graças ao golo de Falcão. Alvaro Pereira representou os azuis e brancos nesse duelo e não esconde o seu orgulho por tê-lo feito. “É uma lembrança que nunca vou esquecer. Mantenho contacto com o míster André Villas-Boas e com alguns companheiros. É algo de que acabamos sempre por falar”, confidenciou o lateral-esquerdo, a Record, estendendo as boas memórias a toda a campanha europeia do FC Porto: “Meu Deus! Jogávamos mesmo de olhos fechados. Era só pôr ‘música’ e o baile acontecia. Apurámo-nos, depois fizemos uma fase de grupos muito boa e fomos para as eliminatórias. Entrámos a ganhar em Sevilha, que nunca é fácil e tinha uma grande equipa, o que deu depois para segurarmos as coisas em casa, mesmo perdendo. Tivemos os jogos com os russos, com neve e tudo, mas jogávamos de qualquer forma. Com o Villarreal foi fenomenal! Começámos a perder na 1ª mão e vencemos 5-1, com quatro golos de Falcão. Foi qualquer coisa de incrível.” O sentimento de Palito é partilhado por... Cebola. Cristian Rodríguez viu a final da bancada, mas nem isso o impediu de sentir a vertigem do momento. “Joguei vários jogos na caminhada, mas lesionei-me na 2ª mão das ‘meias’ com o Villarreal. Foi uma alegria incrível poder comemorar aquele troféu. Vou levar esses momentos comigo para sempre. Aquele torneio tinha grandes equipas e acabámos a jogar a final com o Sp. Braga, o que também diz bem do nível a que se estava a jogar em Portugal”, disse o extremo ao nosso jornal. *
“MEU DEUS! JOGÁVAMOS MESMO DE OLHOS FECHADOS. ERA SÓ PÔR A MÚSICA A TOCAR E O BAILE ACONTECIA” ALVARO PEREIRA, ex-FC Porto