“Ocasião única que ainda me deixa triste”
Técnico ressalva o orgulho pelo trajeto da equipa, assim como o ex-extremo Alan
Se a final foi histórica para o FC Porto, para o Sp. Braga foi uma história incompleta. Passados 10 anos ainda permanece entre os protagonistas arsenalistas a sensação de sonho por cumprir.
“Ficou um amargo muito forte, porque senti que era o momento de fazer história no futebol português e europeu. Era uma geração fabulosa, um clube que tem adeptos com uma paixão guerreira e uma pequena estrutura bem montada e muito bem organizada”, recorda Domingos Paciência, o então treinador dos arsenalistas, a Record. “Senti que era importante ganhar o jogo por tudo isso. Foi um jogo que podia ter caído para um lado ou para o outro e ainda hoje sinto que foi uma oportunidade única na vida de ter conseguido um feito como treinador, o que me deixa de certa forma triste”, acrescenta.
Alan, à data extremo do Sp. Braga e um dos líderes do balneário, acredita mesmo que o facto de o rival nessa final ter sido um perfeitamente conhecido FC Porto terá sido pouco benéfico para os minhotos. “Foi uma final muito disputada entre duas equipas que se conheciam muito bem. Até falo com amigos que se o adversário fosse outro, o resultado talvez fosse diferente. Saímos de cabeça erguida por termos cumprido o dever de chegar à final, mas tristes com o resultado”, aponta, ressalvando que “aquele grupo fica para a história do Sp. Braga”.*