Record (Portugal)

VERMELHOS NA LUZ

- Iturralde González antigo árbitro internacio­nal espanhol

Na primeira jogada [1], a questão não é se se trata de um segundo amarelo. É um vermelho direto.

Trata-se de uma oportunida­de clara de golo. Houve uma falta de Nuno Mendes sobre Rafa quando até há um outro jogador do Benfica sozinho no lado esquerdo. Se não houvesse falta, ficavam dois jogadores dos encarnados isolados na cara do guarda-redes. Não é segundo amarelo, é vermelho direto.

No segundo lance [2] há um penálti claro e também seria amarelo.

Dentro da área, um penálti em disputa de bola já não é vermelho. Quando é amarelo? Quando se apita penálti e se trata de um ataque prometedor. Se esta falta fosse feita com o jogador a ir na direção da bandeirola de canto, então não era admoestaçã­o para Lucas Veríssimo por falta sobre Pote. Em disputa de bola, como é este caso, quando há uma pancada assim, só é amarelo quando o jogador tem hipótese de marcar golo ou é ataque prometedor. É o que se passa aqui.

Quanto à terceira jogada [3] também é penálti.

David Simão tem o cotovelo acima do nível do ombro. É penálti por levantá-lo tanto. É uma jogada tonta, mas é pontapé de penálti e amarelo também.

O último lance [4] é curioso porque Salvador Agra atira-se, mas não toca na bola.

O jogador do Tondela lança-se de uma maneira imprudente, Ryan Gauld está a correr e é atingido no tornozelo. É muito tonto, mas é penálti. Era diferente se Salvador Agra tivesse tocado na bola e, devido à inércia, também acertasse no jogador do Farense. Mas a bola passa por baixo de Agra, que depois acerta em Gauld. É um penálti claro.

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