Dérbi sem VAR
O dérbi da última jornada não teve influência negativa da equipa de arbitragem. Tiago Martins mudou a sua forma de atuar e soube adaptar-se à importância do jogo, um dérbi bem disputado, com duas equipas a quererem ganhar e principalmente sem erros de arbitragem. Tiago Martins não precisou do VAR para tomar as decisões mais importantes, assinalou corretamente os pontapés de penálti, um para cada equipa, aplicando o mesmo critério, demasiado apertado a nível técnico, mas equilibrado. O jogo teve quase 40 faltas (39). Logicamente, algumas delas foram mal assinaladas e outras ficaram por assinalar e os erros aconteceram, principalmente a nível disciplinar: Nuno Mendes deveria ter sido expulso com o segundo amarelo. A infração do defesa impede uma jogada prometedora, que não considero que fosse uma clara oportunidade de golo. Nuno Mendes comete a infração, mas nunca deixou de ter a possibilidade de disputar a bola, pois os jogadores estavam a correr lado a lado com a bola a uma distância jogável para os dois. O VAR, nesta situação, não pode intervir a nível técnico porque prevalece a interpretação do árbitro e, a nível disciplinar, o protocolo não permite intervir em cartões amarelos, mesmo que seja um segundo amarelo. O VAR, desta vez, não precisou de intervir para reverter erros graves. Um exemplo a seguir...