SANTA CLARA NA EUROPA FARENSE DESPROMOVIDO

Sp. Braga a pensar na Taça de Portugal foi o parceiro ideal num jogo controlado pela equipa algarvia

MOREIRENSE 3-0 FAMALICÃO

GIL VICENTE 1-2 BOAVISTA

PORTIMONENSE 0-0 SP. BRAGA

Nunca o Portimonense terá tido, na história, um jogo decisivo na última jornada tão tranquilo como este: os alvinegros precisavam apenas de um ponto para não dependerem de terceiros na luta pela permanência e ao longo da primeira parte todos os adversários diretos (Boavista, Rio Ave e Farense) ficaram em desvantagem, desenhando-se um final feliz...

Ao intervalo eram necessários pelo menos sete golos em vários campos para que o Portimonense descesse. Uma conjugação

GOLEADA SOFRIDA PELO FARENSE NOS AÇORES CEDO AFASTOU CENÁRIO DE DESCIDA MAS PLAYOFF AINDA FOI AMEAÇA

improvável e que em nenhum momento esteve perto de se concretizar, devido à goleada imposta pelo Santa Clara ao Farense. O playoff, sim, foi uma ameaça, com os golos do Boavista e do Rio Ave na segunda parte, mas o Portimonense soube segurar o empate na ponta final. Tudo isto num duelo perante um Sp. Braga já com o foco na final da Taça de Portugal: Carlos

Carvalhal fez oito alterações na equipa em relação ao jogo anterior (e os três repetentes saíram ao intervalo) e promoveu a estreia de Guilherme Soares. Assistiu-se a uma primeira parte morna, com a bola quase sempre longe das balizas e sem ocasiões reais de golo. Tudo o que interessava ao Portimonense, que, assinale-se, até foi mais ameaçador. E após o descanso, com as inúmeras alterações operadas nos bracarenses, o Portimonense foi bem mais perigoso. Fabrício obrigou Tiago Sá a uma grande defesa e, pouco depois, Beto, isolado, rematou em força para nova intervenção do guardião do Sp. Braga.

Na ponta final o Portimonense segurou o pontinho de que necessitava e festejou em grande.

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COMO UMA VITÓRIA. Empate foi festejado de forma efusiva

TIAGO SÁ regressou à titularidade e foi decisivo, com intervenções meritórias que impediram Fabrício e Beto de marcar.