Canivete abre o castelo
çO Benfica deslocou-se a Guimarães com o 3.º lugar garantido. Posto isto, o objetivo era claro: vencer e tornar Seferovic o melhor marcador do campeonato. Jorge Jesus fez várias alterações no onze inicial, destacando as entradas de Morato, Pedrinho e Darwin.
O técnico encarnado
tem alternado entre um sistema com quatro defesas e um sistema com três centrais. Em Guimarães optou por jogar num 3x4x3,
ENCARNADOS FIZERAM MOSSA A NÍVEL OFENSIVO QUANDO O VITÓRIA DE GUIMARÃES TENTOU SER MAIS ATREVIDO
dando largura e profundidade com os laterais Gilberto e Nuno Tavares bastante abertos e subidos. Pedrinho e Darwin posicionaram-se numa zona próxima a Seferovic, tentando oferecer soluções ao avançado suíço. Darwin, ao invés de se posicionar lado a lado com Seferovic, formando uma dupla ofensiva, colocou-se numa posição mais lateral [1].
No primeiro tempo, o jogo foi algo amarrado, com poucos espaços para explorar. Os encarnados enfrentaram um bloco coeso e não conseguiram desbloquear a partida. Com o posicionamento de Darwin e Pedrinho perto de Seferovic, juntando Taarabt e Gabriel a esta equação, as águias tinham a zona central do terreno bastante povoada, sendo difícil explorar o jogo interior. Em ataque organizado, o Benfica apenas conseguiu criar perigo quando Nuno Tavares ou Gilberto faziam movimentações interiores ou exteriores, explorando as costas da defensiva vitoriana [2].
No segundo tempo, em virtude de um maior balanço ofensivo da equipa da casa, o Benfica encontrou mais espaço no seu meio-campo ofensivo, conseguindo chegar mais perto da baliza do Vitória. O primeiro golo surge de uma triangulação bastante bem definida, entre Nuno Tavares, Taarabt e Darwin, com o uruguaio a assistir para Seferovic. Com a linha defensiva do Vitória de Guimarães mais adiantada, o Benfica conseguiu ferir o adversário em lances de ataque rápido, chegando com superioridade numérica em diversas ocasiões ao seu processo ofensivo [3].