Record (Portugal)

FAMA DOS CÓNEGOS CRESCEU DOIS PIRES

Primeiro triunfo do Moreirense em casa com Vasco Seabra tardou mas não merece discussão

- CRÓNICA DE PEDRO MALACÓ

O primeiro triunfo em casa da era do técnico Vasco Seabra tardou mas chegou a tempo de fechar com chave de ouro a serena temporada do Moreirense. Três pontos bem entregues na despedida perante um Famalicão de peito aberto, na perspetiva de alimentar a ténue esperança de ainda chegar a um lugar europeu, embora sem argumentos para acautelar as duas transições com que o irredutíve­l Felipe

DOIS MOVIMENTOS DE EXPLOSÃO CONCLUÍDOS POR PIRES DERAM EXPRESSÃO ÀS TRANSIÇÕES DO MOREIRENSE

Pires praticamen­te sentenciou o jogo ainda no primeiro tempo. Demasiado risco e pouca acutilânci­a é como se pode resumir o desempenho de um Famalicão que não demorou muito a mostrar ao que vinha, mas também pagou caro tamanha audácia. A formação orientada por Ivo Vieira foi célere a pegar no jogo. Estilo de amplitude em tom de assalto a circunscre­ver o Moreirense, mas sem ponta de objetivida­de. Falta de mordacidad­e que os cónegos aproveitar­am para recarregar baterias e apostar as fichas todas no contra-ataque. No primeiro momento é Walterson quem tira proveito de um lapso de Calvin para percorrer todo o meio-campo e oferecer a finalizaçã­o a Pires. No segundo é o próprio Pires quem explode na cara de Diogo Figueiras ainda antes do meio-campo e finaliza com clarividên­cia à entrada da área. Dois golpes anímicos que Ivo Vieira procurou contrariar a todo o custo com três alterações logo no reatamento. Sangue fresco a reforçar o balanceame­nto mas sem reflexos no filme de terror ofensivo famalicens­e. Desacerto que o Moreirense aproveitou para não mudar uma vírgula no seu comportame­nto e ainda ampliar o resultado com mais uma transição.*

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IMPONENTE. Rosic salta mais alto do que a defesa do Famalicão

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