REPETIÇÃO DEIXA TUDO NA MESMA
Académica presa por um fio à luta pela subida e ribatejanos ganham fôlego no fundo
Tudo na mesma. Tal como no jogo disputado em março, e que foi ontem repetido devido à utilização irregular de um jogador da formação ribatejana, Académica e Vilafranquense voltaram a empatar (2-2), resultado mais festejado pelos visitantes do que pela Briosa. De facto, para a Académica foi mesmo um balde de água fria. Até pela forma como tudo aconteceu. A necessitar de vencer para manter viva a esperança de chegar ao 2º lugar, a equipa de Rui Borges marcou primeiro, aos 50 minutos, através de um penálti cobrado pelo capitão Zé Castro, mas foi incapaz de segurar a vantagem. O Vilafranquense foi crescendo e acabou por empatar (71’), com Evandro Brandão a aproveitar uma má abordagem de Ricardo Dias para fazer o golo.
O final do jogo foi… dramático. Os estudantes deram tudo para chegar ao golo e conseguiram-no aos 90’+4, momento assinado por Sanca e que originou uma enorme festa no Cidade de Coimbra. Só que este era mesmo um jogo de nervos e ainda houve tempo para um livre para a equipa de Carlos Pinto. Veiga encheu-se de moral e marcou um daqueles golos de uma vida, fazendo com que o jogo terminasse empatado. Um ponto precioso para a equipa ribatejana, que continua a lutar pela permanência. Para a Académica, é um ponto que sabe a pouco. O 2º lugar já é impossível e o terceiro depende de uma vitória na última jornada e de uma derrota do Arouca. *
VEIGA SELOU O 2-2 COM UM GOLO PARA MAIS TARDE RECORDAR E QUE PERMITE À EQUIPA MANTER O SONHO