Record (Portugal)

“Adversária­s achavam-me muito pequena”

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Quando é que percebeu que tinha mesmo jeito para a canoagem?

FL – A primeira prova que fiz foi regional e ganhei. As adversária­s achavam-me tão pequena que pensavam que eu não podia ser da classe delas. Era muito pequena, cresci muito tarde e andei aqui uns anos só a divertir-me. Mas é isso que se deve fazer quando se está a aprender. A primeira vez que percebi que podia ter um futuro risonho na canoagem foi em 2011, quando ganhei a medalha de bronze no K1 200 metros. É a primeira prova internacio­nal e não sabia de nada. Estamos habituados a treinar aqui e vamos naquela de nos divertir, com um bom espírito de equipa, mas não sabemos o que pode vir de lá. Depois dessa medalha comecei a pensar: ‘ok, se calhar posso fazer mais disto do que eu própria acho’. Comecei a partir daí a treinar muito mais e a delinear objetivos.

Qual o melhor e o pior momento até agora na carreira?

FL – O melhor foi o dia em que me apurei para os Jogos de 2016. O pior foi quando não me apurei para estes Jogos, sobretudo no K4. Achava mesmo que tinha qualidade para estar lá.

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