MENOS UM DIA PARA PARIS
Pogacar viu-se sem apoio na parte final da etapa, mas defendeu-se bem das ‘ameaças’ de ataques
A etapa que marcou o início da terceira e última semana ficou um pouco aquém das expectativas no que à luta pela camisola amarela diz respeito. As quatro contagens de montanha (uma delas de primeira categoria) não provocaram alterações entre os primeiros, com Tadej Pogacar a continuar de pedra e cal no comando e a um dia a menos da consagração em Paris.
Com uma fuga a vingar na meta – o austríaco Patrick Konrad (Bora) chegou quase 14 minutos antes do mini pelotão dos candidatos –, a tirada nos Pirinéus soube a pouco, pois só nos quilómetros finais se esboçaram algumas tentativas de ataques, quando a Jumbo, de Wout van Aert e Jonas Vingegaard, acelerou o ritmo, para mais tarde também Richard Carapaz (Ineos) tentar fazer frente ao líder. Mas este, ainda que tenha ficado sem colegas de equipa, não se intimidou e ainda foi com o equatoriano discutir...o 13º lugar na etapa.
Pogacar tem uma explicação para a ‘pouca’ ousadia dos adversários na etapa de ontem. “É claro que reservaram as forças para amanhã [hoje]. A etapa de hoje [ontem] não era favorável para fazer grandes diferenças”, explicou o camisola amarela, que hoje tem o primeiro de dois complicados testes à sua liderança, com as dificuldades concentradas nos 65 quilómetros. O outro é amanhã, com subida ao Tourmalet e chegada a Luz Ardiden.