TADEJ POGACAR
Ainda falta a etapa de hoje, mas ontem Pogacar deu passo de gigante rumo à segunda vitória
OURO: Apesar da larga vantagem que já leva para a concorrência na classificação geral do Tour, o esloveno voltou a mostrar que, na atualidade, não há melhor do que ele. Uma lição do camisola-amarela.
‘Não atacas tu, ataco eu’. Terá sido certamente este o pensamento de Tadej Pogacar na etapa de ontem perante alguma passividade dos adversários, que pouco fizerem para tentar vergar o camisola amarela, também porque este se tem mostrado firme na liderança. E acabou por ser o ciclista da Emirates a acelerar o ritmo no grupo dos favoritos na última subida das três que marcaram os últimos 65 quilómetros da dura etapa.
Pogacar esteve poderoso, depois de um excelente trabalho dos seus colegas, com Rui Costa em trabalho nas primeiras subidas, e voltou a colocar ponto de ordem quando Richard Carapaz (Ineos) tentou ataque já nos último quilómetros. O esloveno não gostou, respondeu de pronto e também para vencer a tirada no Col du Portet.
No final, Pogacar proferiu declarações com indireta ao equatoriano: “Nós os três destacámo-nos, mas só eu e o Jonas [Vingegaard] trabalhámos em conjunto. Tentei atacar várias vezes, porque quanto mais tempo [de vantagem] melhor, mas eles estavam muito bem. No final, limitei-me a sprintar nos últimos 50 metros e foi suficiente”.
Se a etapa de ontem era dura, o que dizer da de hoje? Tourmalet e Luz Ardiden como aperitivo. Pogacar deu passo de gigante rumo à segunda vitória seguida, mas só domingo festejará. “A etapa será muito dura e também há o contrarrelógio. Por agora, não penso na vitória final”, frisou o esloveno, que ficou nas nuvens por vencer com a camisola amarela.
*