UM PAR DE DIAS BASTA PARA RECHEAR O MEIO
Depois de Daniel Bragança ter mostrado que pode fazer esquecer João Mário, ontem foi a vez de Tabata mostrar serviço, enchendo o campo com ligação entre setores, capacidade de construção e temperar tudo a seu gosto. Amorim perdeu um indiscutível, mas quan
MAX 3
Jogo atento do jovem guarda-redes que nada podia fazer no golo apontado por Ali Ndour, cujo disparo doi indefensável após belo trabalho individual. Saiu-se sempre bem, como mandou Rúben Amorim.
NETO 2
Perdeu demasiado tempo nos segundos antes do 1-1 e deixou Ali Ndour ir por ali fora: quando se esticou para lhe cortar caminho, já era tarde. Algumas dificuldades disfarçadas com esforço e raça.
FEDDAL 3
É sobre ele que o artilheiro azul ‘baila’ no empate, mas o marroquino foi já a solução de recurso num lance onde é Neto quem começa por errar. De resto, muitos e bons cortes. Acabou cansado, sem forças mas com o dever de ter cumprido aquilo que lhe pediram.
RODRIGO FERNANDES 3
Mais uma adaptação de Amorim que parece estar a dar resultado: saídas limpas com bola atrás, uma delas com... um túnel. Mostrou a tranquilidade que para muitos é a irreverência da inexperiência. Foi ele muitas vezes a tapar as subidas de Nazinho, assim como o primeiro homem a encostar a Max para o desafogar da pressão azul.
PORRO 2
Infelicidade aos 5’, face à lesão preocupante no tornozelo esquerdo que travou uma entrada interessante, dinâmica e com o remate que acabou no duplo desvio de Sandro para a sua baliza. As muletas que o apoiavam à saída do estádio não são um bom sinal...
ESSUGO 3
Meia parte de músculo e boas decisões de um miúdo de 16 anos, mas que tem futebol para dar e vender. Parece que cresce mais rápido que os outros; ontem foi uma muralha, mas também um fio condutor nas saídas de bola, com reparos mas também elogios vindos do banco de suplentes, nomeadamente do seu treinador. E tudo isto em apenas 45 minutos...
JOVANE 3
Um jogo ao seu nível, mas sem grandes oportunidades: sempre bem marcado é, ainda assim, seu o golo do 2-1, através da marcação de um penálti sem mácula. O novo 10 deu lugar a Pote ao intervalo para gerir a sua condição físi- ca.
NUNO SANTOS 3
Na raça e no querer, tentou levar a sua avante, sendo bastante fustigado pelos adversários. Nunca virou a cara à luta e deu largura ao corredor, bem acompanhado por Nazinho. Acabou com uma rotação acima da média em relação aos colegas.
TIAGO TOMÁS 3
Teve a difícil missão de ser o homem mais adiantado, mas demonstrou que mantém os mesmos princípios, os de ser o elemento de fim de linha, que arrasta os adversários e abre espaços para outros poderem criar e finalizar. Tentou, também ele, concretizar, mas desta vez sem sucesso.
PALHINHA 2
O patrão do meio-campo surgiu no lugar de Dário Essugo e quis ar- rumar a casa, ainda que com a normal falta de ritmo de quem chegou já em pleno estágio. Faltou ‘timing’ a chegar a algumas bolas, mas isso vai-se ganhando com o tempo.
POTE 2
Irrequieto, leve e atrevido, Pote foi outro dos internacionais AA por Portugal lançados por Rúben Amorim no jogo. Tal como Palhinha, também sentiu algumas dificuldades para apanhar o ritmo dos colegas, tentando compensar com bons posicionamentos e passes para o sítio certo. Nem sempre saíram da melhor forma, mas fica o registo da vontade do goleador.
NUNO MENDES 2
Não estaria nos planos do técnico do Sporting lançar o lateral-esquerdo em campo, mas a lesão de Porro e ‘proibição’ de Vinagre em fazer mais do que 45 minutos acabaram na sua entrada. Fechou o lote dos internacionais que ainda picam bilhete no comboio da pré-época. Mas a qualidade está lá e viu-se num ou noutro corte, assim como num par de recuperações que lhe exigiram sprints.