DRAGÃO GARANTE LEGALIDADE NEGOCIAL
SAD vinca transparência na venda de Militão e nega ter pago intermediação no acordo com a Altice
O FC Porto foi célere a garantir a legalidade dos negócios que envolveram Éder Militão, adquirido em 2018 ao São Paulo e vendido em 2019 ao Real Madrid, bem como o que celebrou com a Altice, em 2015: “Nunca a FC Porto SAD e o Conselho de Administração foram interpelados, ouvidos ou interrogados em qualquer tipo de inquérito ou diligência judicial sobre essas matérias, ambas documentadas com a transparência exigida.” No mesmo comunicado publicado no site oficial, os portistas
ADMINISTRAÇÃO ESCLARECE QUE NÃO FOI INTERPELADA SOBRE QUALQUER UMA DAS MATÉRIAS EM CAUSA
esclarecem: “A transferência de Militão foi um negócio formalizado documentalmente – constando do respetivo dossiê documental as intermediações contratadas –, registado nas instâncias desportivas internacionais, auditado por revisores externos e Conselho Fiscal e devidamente comunicado à CMVM.” E continuam: “O negócio celebrado com a PT/Altice em 2015, que garantiu ao Grupo FC Porto uma receita de cerca de 457 milhões de euros em 10 anos, não tendo o FC Porto celebrado qualquer contrato de intermediação e/ou pago qualquer quantia a este título, foi também devidamente formalizado documentalmente, auditado pelos revisores externos e Conselho Fiscal e devidamente comunicado à CMVM.” Estes esclarecimentos surgiram a propósito da notícia avançado pela ‘Sábado’, que dá conta que esses negócios estão sob suspeita, inseridos na megainvestigação levada a cabo pelo Ministério Público (MP), desde 2018, intitulada ‘Operação Cartão Vermelho’ e que já levou à detenção, entre outros, de Luís Filipe Vieira para prestar declarações. Segundo aquela publicação, de momento, o negócio sob maior escrutínio do MP e da equipa do fisco é o da compra e venda de Éder Militão, assim como o contrato da Altice com o FC Porto relativo aos direitos televisivos sobre os jogos. *