ABRAM ALAS
Tadej Pogacar continua intratável, vencendo pela 2.ª vez seguida, agora em Luz Ardiden
Pierre Latour (TotalEnergiese) e David Gaudu (Groupama) ainda passaram na frente no Col do Tourmalet, uma das míticas subidas do Tour e da Vuelta, com Ruben Guerreiro (EF) logo atrás – esteve de novo na fuga do dia –, mas já na subida final, para Luz Ardiden, os protagonistas foram os que estão na luta pela camisola amarela. A Ineos endureceu o andamento, mas sem provocar os estragos que pretendia, ou seja, Tadej Pogacar parece intocável, intratável, só para referir apenas dois adjetivos que caracterizem o que o ciclista da UAE Emirates está a fazer em 2021. Se na edição passada ‘apenas’ destronou o compatriota Primoz Roglic na penúltima etapa, com uma demonstração de superioridade tremenda no contrarrelógio, este ano Pogacar tem também sido rei e senhor na montanha. Ontem, na derradeira etapa de alta dificuldade e para os seus adversários ainda sonharem com a camisola amarela, voltou a mostrar quem manda. Esteve imperial na última subida e não se fez rogado, mesmo não precisando, de voltar a vencer a tirada, pela segunda vez seguida. “Tem sido uma loucura e tem sido um jogo desde que comecei o Tour e divirto-me, jogando. Estou muito feliz”, disse Tadej Pogacar, que no domingo em Paris pode conseguir a maior diferença para o segundo, desde 2014, quando Vincenzo Nibali bateu Jean-Christophe Peraud por 7.37 minutos.
Cavendish para a 35?
Com a montanha já a decidir o Tour no que à camisola amarela diz respeito, o foco hoje está numa eventual chegada ao sprint. Conseguirá Mark Cavendish chegar ao recorde de 35 vitórias em etapas? E se atingir esse feito, muito o deve aos colegas. Ontem, quatro deles ajudaram-no a chegar dentro do controlo. “Fiquei emocionado com a ajuda dos meus colegas”, confessou o velocista da Deceuninck.
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