PRÓXIMA DIREÇÃO AVALIA DOSSIÊ TEXTOR
Processo é considerado “’inoportuno” pelas águias, mas não fica encerrado de vez
A Direção do Benfica travou a entrada do milionário John Textor na estrutura acionista da SAD, numa decisão que não é definitiva. Ao que Record apurou, os dirigentes encarnados deixam para os dirigentes que saírem das eleições a realizar este ano nova avaliação.
No comunicado de anteontem, a Direção agora liderada por Rui Costa reiterou a intenção de se opor, em assembleia geral da SAD, à entrada do empresário norte-americano, classificando a operação como “inoportuna”. E mostrou-se indisponível para receber Textor, como era desejo deste.
Ao que foi possível perceber, o facto de considerarem o negócio inoportuno não significa que o processo fique fechado de vez.
ENCARNADOS PREFEREM UMA SOLUÇÃO AO ESTILO DO BAYERN, COM TRÊS GRANDES INVESTIDORES
Os atuais dirigentes deixam para a próxima Direção nova avaliação, se for caso disso.
Nesta fase, sabe o nosso jornal, os encarnados dão prioridade a outras matérias, nomeadamente o empréstimo obrigacionista, cujo período de subscrição termina na próxima sexta-feira, e a preparação da nova temporada, no futebol e nas modalidades. Além disso, os responsáveis encarnados preferem outra solução, mais ao estilo do Bayer Munique, isto é, ter os 25 por cento do capital da SAD em três grandes investidores e não apenas num.
Em comunicado, Textor confirmou ter chegado a acordo com o empresário José António dos Santos para a aquisição de 25 por centro do capital. E até se mostrou disposto a melhorar a oferta, subindo dos 8,70 euros para 9 euros por ação, o que não convenceu as águias. *