Confirmar evolução
O ciclismo, que deu uma medalha de prata em 2004 (com Sérgio Paulinho), é uma das modalidades que mais expectativa gera em relação à participação portuguesa. Desde logo pela presença de João Almeida, que chega a Tóquio depois de brilhar nas duas últimas edições do Giro, mas também com Nelson Oliveira, 7.º no contrarrelógio do Rio’2016. “Somos representados por dois ciclistas que nos dão garantias e perspectivas realistas de estarem na luta pelas medalhas”, defende o ex-ciclista José Azevedo sobre a dupla que estará na prova de fundo e no contrarrelógio. Aos 22 anos, Almeida estreia-se numa grande competição de elite com as cores de Portugal e vai tentar confirmar o estatuto de figura em ascensão no pelotão. “Será certamente um dos mais marcados, mas a medalha é possível”, garante Azevedo, prevendo uma “corrida muito aberta”. Por outro lado, sublinha que João e Nelson “são ambos candidatos” na prova de contrarrelógio, apesar da forte concorrência. Mas o 5.º classificado do Tour de 2004 (foi ainda 6.º em 2002) não esquece Maria Martins, na pista. “Ainda recentemente ganhou duas medalhas de ouro, uma delas no omnium, onde vai competir”, frisa José Azevedo.