Recorde ameaçado
Em termos absolutos, a melhor participação portuguesa em Jogos Olímpicos foi em Atenas’2004, com a obtenção de três medalhas (duas de prata e uma de bronze) e mais 10 diplomas (posições entre os oito primeiros) – em Los Angeles’1984 também foram conquistadas três medalhas (uma de ouro e duas de bronze) mas apenas três diplomas. Superar o recorde de medalhas não é tarefa fácil, mas a qualidade existe. Até porque há outras modalidades que podem destacar-se e, pelo menos, garantir mais diplomas, como o tiro, com João Paulo Azevedo, o taekwondo, com Rui Bragança, a ginástica, com Filipa Martins e Diogo Abreu, ou o ténis de mesa, com Marcos Freitas ou Tiago Apolónia. Mas, como frisa Nuno Delgado, “há sempre muitos condicionalismos no percurso” de um atleta olímpico. “Nunca é fácil. Mesmo assim há outros factores positivos, pois desta vez há uma maior mobilização da sociedade em torno dos atletas olímpicos. Todo este apoio transmite uma maior confiança”, garante.