Sonhar alto na estreia
Uma das grandes novidades na comitiva portuguesa é a presença da equipa masculina de andebol. E, na estreia, ambição é o que não falta no conjunto liderado por Paulo Pereira, principalmente depois do 6.º lugar no Europeu de 2020 e do 10.º posto no Mundial deste ano. E Carlos Resende, antigo internacional e atual treinador do FC Gaia, acredita no sucesso da equipa. “Tudo é possível. Estamos num grupo fortíssimo, mas Portugal já demonstrou que pode ganhar a qualquer um. Estar lá é muito bom e podem discutir todos os resultados”, sublinha. Portugal conta ainda com representantes em duas das modalidades que se estreiam nestes Jogos: no surf e no skate. E em ambos os casos com elementos capazes de arrancar bons resultados em Tóquio. No surf, tanto Frederico Morais como Teresa Bonvalot e Yolanda Sequeira enfrentam as respetivas competições com grande expectativa. “É um feito enorme termos três portugueses. Vai ser interessante perceber como vai correr e que impacto terá na modalidade”, lembra Nic Von Rupp, especialista de ondas grandes, esperançado num bom desempenho. No skate, a esperança está em Gustavo Ribeiro. Aos 20 anos é o mais jovem da comitiva portuguesa mas é apontado com candidato a uma medalha depois de se ter apurado como 3.º classificado no ranking de qualificação. “Vai ter uma alta pontuação”, assegura Marcelo Plácido, skater que foi pioneiro ao competir em 2017 num Campeonato do Mundo, os Roller Games.