Record (Portugal)

ÁGUIA CRESCE

BENFICA VENCE ALMERÍA (2-1) COM ONZE MUITO PRÓXIMO DO MAIS FORTE PIZZI E WALDSCHMID­T MARCARAM OS GOLOS

- FILIPE ALEXANDRE DIAS

PAULO BERNARDO VOLTA A MOSTRAR SERVIÇO

JOÃO MÁRIO COM MAIS 45 MINUTOS EM BOM NÍVEL

R Ao sexto teste, o Benfica voltou a responder com uma vitória, a duas caras. Depois de ter sido anunciado um onze diferente do que subiu a campo para enfrentar uma formação do segundo escalão espanhol, Jorge Jesus acabou por manter cinco elementos da equipa que tinha iniciado o teste anterior, diante do Casa Pia (Vlachodimo­s, Gilberto, Pizzi, Rafa e Gonçalo Ramos). Na segunda parte, o técnico mudaria tudo, mas, salvo a flutuação exibiciona­l, os encarnados não tiveram dificuldad­e de maior para saírem por cima. O Benfica começou muito agressivo e com bastante posse. A circulação e a facilidade na variação de jogo dos encarnados foi notória, com Gonçalo Ramos a tentar algumas movimentaç­ões de rutura, denotando bastante mobilidade na frente de ataque. A formação da Luz não demorou a colocar-se em vantagem, por Pizzi, de penálti, graças a um erro do adversário. Mas a tónica a partir daí recaiu sobre algum desperdíci­o, ao qual deu rosto Gonçalo Ramos – o jovem voltou a ser aposta, mas, pese o recorte técnico indiscutív­el, foi precipitad­o e acometido pelo egoísmo tão típico em finalizado­res.

A torrente encarnada continuava (aos 32’, Rodrigo Pinho e Taarabt tiveram oportunida­des para ampliar) e por esta altura era Weigl a dar lastro no eixo e Pizzi a conferir estrutura maior à ofensiva da equipa de JJ, com os laterais Gilberto (bem a acompanhar o capitão na asa direita) e Grimaldo muito participat­ivos.

A outra pele vermelha

Para a segunda metade, Jesus mexeu ‘só em tudo’. O coletivo encarnado perdeu alguma ligação entre setores e viveu mais de inspiração individual. Motivos de notícia: Florentino surgiu como central (não é bem a sua chávena de chá…); Paulo Bernardo manteve-se a lateral-direito (esteve em plano bem aceitável); Gedson foi desastrado na meia-direita; João Mário voltou a apresentar-se com a naturalida­de de quem ali anda há muito; Waldschmid­t não deixou a águia mal nos departamen­tos de rasgo e acutilânci­a e Carlos Vinícius incutiu presença física e ajuda no último momento. Os lisboetas ampliaram pelo alemão camisola 10 numa jogada que ele próprio começou e terminou. Depois, ainda sofreram com algumas concessões de espaço. A equipa ainda perdeu folga na vantagem, mas não mudava nada.

Benfica melhor, por cima e com um bloco cheio de notas agora que a fasquia da dificuldad­e se prepara para subir: o próximo obstáculo é campeão francês e chama-se Lille, já na quinta-feira.

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JESUS DESTA VEZ MUDOU MESMO A EQUIPA TODA PARA A SEGUNDA METADE. OS SINAIS DE MELHORAS FORAM POUCOS

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INSTRUMENT­AL. Pizzi voltou a estar no centro da vitória

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