Record (Portugal)

O presente e o futuro

- Sérgio Krithinas DIRETOR ADJUNTO

Em condições normais, Rui Costa será um bom candidato à presidênci­a do Benfica. Em condições anormais, também. Isto é: se decidir ir a votos no ato agendado para o final deste ano, o maestro terá sempre boas hipóteses de ganhar, mesmo que a sua força esteja diretament­e ligada aos resultados desportivo­s da equipa de futebol até essa altura. Até lá, tem uma oportunida­de de ouro para mostrar capacidade para desempenha­r as funções que há muito lhe eram prometidas. De futebol, a grande força motriz do clube, Rui Costa percebe como poucos. O mesmo não se aplica noutras áreas, como a financeira ou a jurídica, e é por isso que será fundamenta­l que se rodeie de escudeiros competente­s e leais para ser bem-sucedido.

Será importante perceber

as movimentaç­ões internas que vão ocorrer dentro do Benfica nos próximos meses. Mais do que um nome agregador nas últimas duas décadas, Luís Filipe Vieira foi um chapéu à sombra do qual muita gente se foi acomodando – alguns, inclusive, ‘recrutados’ à oposição. Com o fim abrupto da presidênci­a de Vieira, será curioso perceber quantos dos que acompanhar­am o agora ex-presidente irão entrar nas contas de Rui Costa para uma eventual lista, caso este decida mesmo avançar para eleições. Esses interesses individuai­s irão motivar jogos estratégic­os internos que serão mais um problema para os interesses coletivos do Benfica.

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