“Se precisarem dele vai estar a 200%”
“Era o meu sonho”, disse o lateral ao seu primeiro técnico sobre o regresso ao Sporting
Estávamos em 2009 e Carlos Fernandes, que se dividia entre o Instituto do Desporto, em Lisboa, e a formação de base do Barreirense, descobria na Escola Academia Sporting de Corroios um talento puro: Rúben Vinagre, da geração de 1999, foi desafiado a rumar ao histórico emblema da Margem Sul do Tejo, decisão que se revelou a mais acertada, pois em apenas meia época, e após um torneio em Linda-a-Velha na qual apontou um póquer aos
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leões na final, foi recrutado para o clube do coração, mesmo com o Benfica ao barulho. O miúdo que só falava de bola, conta o hoje professor de Educação Física a Record, vive um sonho, após ter saído duas vezes dos verdes e brancos. “Sempre foi um sonho para o Rúben [Vinagre] chegar à equipa principal do Sporting. Falei com ele há pouco tempo e ele disse-me isso: ‘Míster, era o meu sonho!’. Podia ter ido para outros lados, mas por todo o historial... Entrou com 11 anos ali, saiu com 12, 13 para o Belenenses e voltou, antes de sair para o Mónaco, com 16. Voltou pela porta grande”, garante Carlos- Fernandes, admitindo que nessa última saída terão existido erros “de parte a parte”, já ultrapassados. E vai Vinagre ‘chocar’ com Nuno Mendes? “São extremamente parecidos. A competitividade só o vai tornar mais forte. Se precisarem dele, vai estar a 200%, e o Rúben Amorim não olha a nomes.”
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