HÁ MAIS COVID E ATÉ COCAÍNA
Continuam a crescer os casos nas comitivas, mas há também quem fique de fora por outras razões
O Comité Organizador e as autoridades japonesas acabaram por não optar pela drástica decisão de cancelar os Jogos Olímpicos... pelo menos por agora. Mas a situação da pandemia continua critica em Tóquio, que registou ontem 1.832 novos casos de Covid-19, o máximo dos últimos seis meses, a apenas dois dias da abertura oficial do evento.
E os números da Covid em pessoas diretamente ligadas aos Jogos Olímpicos, principalmente atletas, também continuam a crescer. Os mais recentes envolvem a chilena Fernanda Aguirre (taekwondo), o chego Pavel Sirucek (ténis de mesa), o holandês Candy Jacobs (skate), a norte-americana Taylor Crabb (voleibol de praia) ou a número um do ranking mundial de tiro, a britânica Amber Hill.
Mas há quem fique fora destes Jogos por outro tipo de positivo: cocaína. Foi este o produto proibido que tramou o cavaleiro Jamie
AUSTRALIANO DA EQUIPA EQUESTRE FOI APANHADO NUM CONTROLO ANTIDOPING, ONDE ACUSOU A SUBSTÂNCIA
Kermond, membro da equipa equestre australiana.
Cerimónia de abertura
Mas o espectáculo tem de continuar. Já com algumas modalidades em ação, os Jogos de Tóquio’2020 arrancam oficialmente amanhã, com a cerimónia de abertura, evento que vai ficar longe do glamour de edições anteriores, por força da ausência de público e mesmo com as delegações a fazerem-se representar em serviços mínimos.
No que aos representantes políticos diz respeito, são esperados líderes de alguns países e de organizações. Em dúvida está a presença de Tedros Adhanom Ghebreyesus. Isto apesar de o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS) se encontrar no Japão, onde participou numa reunião com o Comité Olímpico Internacional (COI). Em representação do Governo português deverá marcar presença o Ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues.