JARDIM DE GLÓRIAS
Treinador português mudou-se para o Al Hilal com mais vontade de ganhar do que nunca
Mais de um ano e meio depois de ter orientado aquele que foi o seu último jogo no Monaco, Leonardo Jardim aceitou o desafio de comandar o Al Hilal. O treinador português, de 46 anos, explicou o que o fez mudar-se para a Arábia Saudita, confirmando que o namoro antigo finalmente deu casamento. “Até agora não tinha decidido sair da Europa. Aceitei o convite porque o Al Hilal é um grande clube que joga para ganhar”, começou por resumir, em entrevista à televisão do atual bicampeão saudita. Mas Jardim tem mesmo ambição máxima neste novo desafio. “Quem treina o Al Hilal tem que ter como objetivo ganhar todos os dias, ganhar todos os jogos. Digo aos jogadores que a mentalidade se desenvolve nos treinos, começa-se a ganhar lá. Eles têm
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que ter essa cultura”, destacou, antes de apontar... a recordes. “É importante que o Al Hilal tenha vencido as últimas duas edições do campeonato, mas mais importante é conquistá-lo uma terceira vez. Na Arábia ninguém o conseguiu!”, lembrou. Com jogadores como Marega e Luciano Vietto no plantel, Jardim acredita que pode sonhar além fronteira e mostrar as garras nas competições internacionais. “Champions asiática? Queremos ir o mais longe possível… E o mais longe é ganhar. Sabemos que há outras equipas que também estão a apostar na competição, mas queremos mostrar dentro de campo quão grande é a nossa ambição”, apontou.
À espera de mais armas
A conhecer os cantos à casa, Jardim elogia a dedicação dos jogadores, mas ainda não teve hipótese de ver o completo potencial da equipa. É que há gente a chegar. “Ainda nos faltam três jogadores da seleção olímpica, mais dois jovens que também lá estiveram. E, possivelmente, ainda vamos contratar mais um jogador”, revelou, ciente de que precisa de ter calma: “Não é fácil quando se muda a forma de jogar, quando alguns dos atletas são jovens e estão pela primeira vez a este nível. Mas estamos a trabalhar e a progredir.”
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