MAMONA/ DONGMO
Patrícia Mamona só precisou de um salto (14,54) para chegar à final de amanhã do triplo
BRONZE: Patrícia Mamona só precisou de um salto para chegar à final do triplo; Auriol Dongmo passou facilmente à final do lançamento do peso. Bom arranque das atletas portuguesas em Tóquio.
Patrícia Mamona cumpriu o primeiro objetivo a que se propôs atingir na sua terceira participação olímpica: chegar à final do triplo salto em Tóquio, repetindo para já o que conseguira, há cinco anos, no Rio de Janeiro’2016. A campeã europeia de pista coberta de 2021 só precisou, de resto, de um salto, logo o primeiro, para estar amanhã entre as 12 que vão lutar pelas medalhas. Conseguiu 14,54 metros (vento: +0,1), superando largamente a marca de qualificação direta para a final (14,40 m), mas ainda assim longe do recorde nacional, que é seu, de 14,66. Mas melhorar este máximo é coisa que não lhe tira o sono, mas se conseguir...
“TODA A GENTE SONHA COM UMA MEDALHA NUMA FINAL, E, COMO JÁ TINHA DITO, O JOGO ESTÁ MUITO ABERTO”, DISSE
“Quando vou para uma final, vou para dar tudo. Não penso em marcas, penso em dar o meu melhor. A marca é consequência. Esta é a oportunidade ideal para melhorar o recorde nacional”, frisou a triplista do Sporting, para quem a receita para chegar ao pódio não tem muitos segredos. “Tenho de me focar em saltar muito, o resto é consequência. Toda a gente sonha com uma medalha numa final, e, como já tinha dito, o jogo está muito aberto”, sublinhou Patrícia Mamona, que foi sexta no Rio’2016.
Sobre a qualificação tranquila de ontem, reconheceu que foi fruto de alguma experiência: “Se há uma coisa que me deixa nervosa são as qualificações, porque temos tendência a querer estar nas duas primeiras, mas quando a marca de qualificação é 14,40 e sabes que tens aquilo nos pés, é uma questão de saltar muito”.
Rojas muito à frente
A portuguesa acabou a qualificação em quarto, atrás da super favorita, a campeã mundial, a venezuelana Yulimar Rojas (14,77), da espanhola Ana Peleteiro (14,62) e deThea Lafond, de Dominica (14,60).
Na final também estará a campeã em título, Caterine Ibarguen (14,37), que se deve despedir, aos 37 anos, das provas internacionais. A colombiana, refira-se, chegou a estagiar este ano em Portugal em concentração realizada na zona centro do país. A final de amanhã tem início às 12h15 em Portugal Continental, esperando-se então que Patrícia chegue ao pódio *